História de Salvador Dalí é mostrada no 12º Desfile Étnico

Salvador Domingo Felipe Jacinto Dalí i Domènech nasceu em 11 de maio de 1904, em Figueres (Catalunha). Foi um dos mais importantes artistas plásticos surrealista (pintor e escultor) da Espanha. Em 1921, entrou para a Escola de Belas Artes de São Fernando em Madri. Em 1926, foi expulso desta instituição, pois afirmava que ninguém era suficientemente competente para o avaliar. Nesta fase da vida, conviveu com vários cineastas, artistas e escritores famosos: Luis Bruñel, Rafael Alberti e Frederico Garcia Lorca. Em 1929, conheceu Pablo Picasso, artista que muito influenciou a produção artística de Dali. Em 1930 começou a fazer parte do movimento artístico conhecido como surrealismo. A década de 1930 foi um período de grande produção artística de Dali. Representava imagens do cotidiano de uma forma inesperada e surpreendente. As cores vivas, a luminosidade e o brilho também marcaram o estilo artístico de Dali. Os trabalhos psicológicos de Freud influenciaram muito o artista neste período, sendo desta fase uma de suas obras mais conhecidas “A persistência da Memória”, que mostra um relógio derretendo. Em 1934, casou-se com a imigrante russa Elena Ivanovna Diakonova, conhecida como Gala. Em 1939, foi expulso do movimento surrealista por motivos políticos. Grande parte dos artistas surrealistas eram marxistas e justificaram a expulsão de Dali, alegando que o artista era muito comercial. De 1942 a 1948 morou nos Estados Unidos. Voltou para a Catalunha em 1949, onde viveu até o final de sua vida. Em 1960, Dali colocou em prática um grande projeto: o Teatro-Museo Gala Salvador Dali, em Catalunha, reunindo grande parte de suas obras. Em 1982, com a morte de sua esposa Gala, Dali entrou numa fase de grande tristeza e depressão, parando de produzir e de se alimentar. Morreu na cidade de Figueres, em 23 de janeiro de 1989, de pneumonia e parada cardíaca.