Etnia Japonesa faz sua estreia no Desfile Étnico

Dia 26 de agosto, ocorreu o 12º Desfile Étnico-Cultural Arte e Folclore com a temática Memória Afetiva. A etnia Japonesa fez sua estreia no evento apresentando ao público a história de Kaguya Hime: A Princesa da Lua.

Conta-se que havia um casal de cortadores de bambu já em idade avançada e que não tinha filhos. Certo dia, o homem ao subir a montanha encontrou dentro de um broto de bambu uma pequena menina, mas tão pequena que tinha o tamanho de seu dedo mínimo. Ele levou a criança para casa e ele e sua esposa, radiantes de felicidade, a adotaram e deram-lhe o nome de Kaguya.

Ela cresceu cercada de muito amor e carinho dado por seus pais e eles a partir daquele dia nunca passaram por necessidades pois cada vez que o velho homem subia a montanha, ele encontrava pequenas pilhas de ouro dentro dos gomos de bambu. Visto que cada dia Kaguya crescia mais bela, seus pais construíram um castelo que condissesse  com sua beleza. A fama da garota foi se espalhando por todo o Japão e ela passou a ser chamada de Kaguya-Hime, a Princesa Kaguya.

Nobres de todo o país vieram lhe cortejar, a cada um a jovem dama dava uma tarefa impossível de completar, até que finalmente o próprio Imperador do Japão veio pedir a sua mão. Kaguya-Hime recusou o seu convite, alegando não ser daquela terra. Na chegada do verão em que a garota finalmente se tornaria uma mulher adulta, ela todas as noites olhava a lua e chorava. Depois de muita insistência revelou a seus pais que era a princesa do Povo na Lua. O ouro que seus pais recebiam era um salário, enviado por estes para pagar pela estadia de Kaguya-hime na terra.

Embora ela amasse seus muitos amigos na Terra, devia retornar para a sua verdadeira casa. Escreveu cartas de despedida para o Imperador e aos seus pais, a quem deu a sua própria túnica como lembrança. O manto de penas colocado sobre seus ombros a libertou de todos os sentimentos terrenos. A comitiva celeste levou Kaguya-hime de volta à Tsuki-no-Miyako “A Capital da Lua”, deixando seus pais terrenos em lágrimas. Ao Imperador ainda ela deixou um elixir da Imortalidade, porém ele, incapaz de ser imortal num mundo sem Kaguya-Hime, mandou que queimassem o presente no monte mais próximo dos céus, o Monte Fuji. Diz-se que ainda hoje é possível ver a fumaça dessa queima ascendendo do topo da montanha.

Os integrantes da etnia, ainda realizaram um cumprimento oficial aos momebros do palanque, como forma de respeito e gratidão por terem acolhido uma nova etnia.